Realidade aumentada e Realidade Virtual
- Weider A. C. Santos
- 25 de set. de 2018
- 2 min de leitura
Vamos para mais uma experiência na disciplina "Recursos Educacionais Digitais" do Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Alagoas.
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Quando é virtual e quando é aumentada? Bem, é importante compreender que ambas são representações da realidade ou da imaginação (TORI, KIRNER e SISCOUTTO, 2006) e que por meio das TDIC foi possível proporcionar imersão dos sentidos do usuário em um mundo virtual tridimensional.
Embora os termos tenham uma conotação de "novidade", a construção material (dispositivo) se deu a partir da década de 1950. À exemplo, a Realidade Virtual (RV) tem sua construção datada em 1960 com o primeiro capacete de realidade virtual criado por um cineasta. Já a definição foi cunhada, segundo KIRNER (2006), no final da década de 1980 por Jaron Lanier, artista e cientista da computação, sob a ideação de convergir o real com o virtual. De forma didática, se entende por RV a tecnologia capaz de levar ao usuário, por meio de um dispositivo (óculos), um mundo paralelo, um ambiente diferente do real estando no real. O objetivo é trazer mais imersão ao usuário e, como destaca o site ITF 365, tem sido bastante utilizada na indústria de games, transmissão de jogos esportivos em 3D, turismo e, recentemente, educação.
A RV está, em geral, integrada a um device, ou seja, necessita de equipamentos especiais como capacete, luva, óculos estereoscópicos, mouses 3D, etc., para tornar a experiência exequível e transportar o usuários para o mundo paralelo onde realizará suas interações (KIRNER e SISCOUTTO, 2007). Veja a seguir uma percepção generalista de RV.
E a aumentada?
Tem a capacidade de, como o nome já diz, aumentar a realidade. As características que a destaca são (KIRNER e SISCOUTTO, 2007):
enriquecimento do ambiente real com objetos virtuais, usando algum dispositivo tecnológico, funcionando em tempo real;
é a mistura de mundos reais e virtuais; e
os objetos coexistem no mundo real, proporcionando interatividade em tempo real.
Comparando-as, enquanto a RA enriquece a cena do mundo real com objetos virtuais a RV é totalmente gerada por computador. A RA mantém o usuário no mundo real, a RV traz a sensação visual, controlada pelo sistema, de um mundo paralelo. E, por fim, a RA necessita de um mecanismo para combinar o real e o virtual, já a RV é possível desde um mecanismo que integra o usuário ao mundo virtual (KIRNER e SISCOUTTO, 2007). "Em suma, a realidade virtual te transporta para um ambiente completamente diferente e que está pronto. A realidade aumentada permite que você crie e obtenha novas informações do ambiente em que você está", segundo Olhar Digital.
Mais um vídeo pra problematizar nossa discussão.
Referências: KIRNER, Claudio; SISCOUTTO, Robson. Realidade virtual e aumentada: conceitos, projeto e aplicações. Porto Alegre: SBC, 2007. TORI, Romero; KIRNER, Claudio; SISCOUTTO, Robson. Fundamentos e tecnologia de realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: SBC, 2006.
ITF 365. Realidade virtual e aumentada podem, de fato, se mesclar ao mundo real?. Disponível em: <https://www.itforum365.com.br/tecnologia/realidade-virtual-e-realidade-aumentada-podem-de-fato-se-mesclar-ao-mundo-real/>. Acessado em 25 set. 2018. Olhar Digital. Entenda a diferença entre realidade virtual e realidade aumentada. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/entenda-a-diferenca-entre-realidade-virtual-e-realidade-aumentada/68973>. Acessado em 25 set. 2018.
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